domingo, 21 de novembro de 2010

Os 100 anos da História da República Portuguesa - III República


No dia 25 de Abril de 1974, Portugal viveu provavelmente o dia mais feliz da sua História do século XX com a Revolução dos Cravos que pôs fim ao regime Ditatorial do Estado Novo dando início à Democracia. Foi protagonizado pelo FMA comandado por Salgueiro Maia, um verdadeiro herói português que nunca mais se ouviu falar. Não me estendo, pois o que resultou daqui não teve a devida continuidade. Seguiu-se o PREC (Processo Revolucionário em Curso) em que entram em cena os partidos políticos e a gente que hoje tão bem conhecemos, poucos com boas intenções, a maioria com muita sede de poder. Os E.U.A. vigiam Portugal devido à expansão do comunismo em clima de Guerra Fria. Em boa medida, seguimos o caminho sem violência.

Portugal tinha em mãos outro grande problema por resolver, o da descolonização. O processo foi mal conduzido, onde Mário Soares teve papel importante. Angola e Moçambique como territórios maiores foram entregues a si próprios e iniciou-se um longo período de guerra, tal não era a sede de poder. A Guiné-Bissau idem. Quanto aos outros pequenos territórios como Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, não houve discernimento e também foram entregues de bandeja. Ao contrário da Inglaterra e França que ainda têm territórios por esse mundo fora, o nosso país não foi capaz de o imitar, quando poderiam ter dado autonomia como hoje existe na Madeira e Açores. O longínquo Timor é deixado ao puro abandono. Um Portugal ao seu "melhor" nível. Não podíamos ter entrado de melhor forma nesta nova realidade.

Portugal sofrendo o processo de descolonização em que regressaram a casa os ditos "retornados" continua na sua senda à procura de melhor sorte. Sofrendo desentendimentos constantes e governos sucessivos, há que explicar o problema sob o ponto de vista que importa, a economia. Portugal importava muito mais que aquilo que exportava, o que provocou falta de dinheiro para importar petróleo, cereais e outros produtos vitais para o funcionamento do país. Ninguém nos emprestava dinheiro, havendo então falta de divisas para o Banco de Portugal. O FMI, Fundo Monetário Internacional ao qual Portugal aderiu em 1960, interviu em duas ocasiões, em 1977 e 1983, aplicando várias medidas de austeridade como cortes nos subsídios, subida de impostos, desvalorização do escudo, etc. para resolver o problema. Conversa estranha para os dias de hoje...

Liberdade! Liberdade! Foi este o Portugal que toda a gente desejou? Será que toda a gente tinha o objectivo que eu tenho de ver o meu país um país organizado, próspero, único e destacado dos outros, equiparando-se até com as grandes potências mundiais como outrora o foi? Não, Portugal seguiu um caminho completamente diferente...

Em 1986, Mário Soares colocou-nos no caminho correcto quando aderimos conjuntamente com a Espanha para a CEE. Já com Cavaco Silva como Primeiro Ministro, Portugal recebe os primeiros fundos europeus e esbanje todo esse dinheiro em fundo perdido ao ponto de sabermos hoje que aproveitámos apenas 30% deles. Portugal de um país "orgulhosamente só" passou a ser um país sem vergonha dependente dos outros. A criminalidade aumentou, a grande frota de pescas desapareceu, o Alentejo conhecido como o celeiro de Portugal não existe. Cavaco aniquila o sector primário e o secundário enfraquece, dando boa parte desse dinheiro para acabar com o pouco que já havia. Começam as obras públicas infindáveis. Quem é que não se lembra de Ferreira do Amaral, o Ministro das Obras Públicas que inaugurava um nova obra dia-a-dia?

António Guterres foi bem intencionado, mas depressa saiu aniquilado pela sede de dinheiro e poder do próprio partido. Durão Barroso abandona o país depois de ter dito que nunca o faria. Chegamos ao presente, aos dois mandatos como Primeiro Ministro de José Sócrates, onde nunca se assistiu a um declínio tão rápido, sem vergonha de um país que foi totalmente tomado de assalto pelas máquinas partidárias. Os mesmos problemas de sempre continuam a estar presentes, as Finanças na ruína, uma economia que não existe para sustentar um país que não produz e muito envelhecido. A Educação que primorava outrora, hoje é um mundo medonho e sem futuro. Estão na escola aqueles que não querem aprender e os poucos que aprendem parece nada saberem. Chego ao fim anunciando o título do blog, um "País sem Destino", um país à beira da ruína. Será necessária uma nova revolução? Que venha a 4ª República! Eu desejo-a! No entanto, estará o povo pronto para enfrentar este desafio? Um povo inculto e que vota nesta gente pequena continuadamente é um povo que aceita o estado das coisas como são e gosta delas. Sofreremos muito, disso não há dúvidas e magoa tanto quando sei que tenho que viver este período de tempo e que nunca verei o meu Portugal próspero como tanto sonho...

Outros acontecimentos importantes:

1. 1986 - Adesão de Portugal à CEE

2. 1998 - Inauguração da Ponte Vasco da Gama, a mais longa da Europa com 17,3 Km de comprimento.

2. 1998 - Exposição Mundial dos Oceanos em Lisboa

3. 1999 - Macau, último território português no mundo, passa para a China.

4. 1999 - Adesão de Portugal ao Euro

5. 2004 - Campeonato Europeu de Futebol, onde Portugal foi finalista vencido. Um país que se transformou de alegria e que acreditou que era possível. No fim, perdeu e ainda paga a dura factura dos estádios inúteis.

Resumindo em 3 tópicos, estes foram os nossos 100 anos de História como país Republicano. Em comum, eu encontro um Portugal em sobressalto, um Portugal que nunca se encontrou, mas um Portugal que no período em que toda a gente o viu negro devido ao regime, ditadura, censura e perseguido, um Portugal com identidade, organizado, auto-suficiente e sem dívidas. Não deu o salto quando era necessário. Tudo piorou. Acabando a censura, havendo liberdade de expressão que era o desejo de todos, hoje nem isso podemos dizer a 100% que o tenhamos, e temos sim um Portugal num estado em que D. Afonso Henriques caso estivesse vivo diria, "Tive eu tanto trabalho para isto..."

sábado, 20 de novembro de 2010

Os 100 anos da História da República Portuguesa - II República

II República (1926 - 1974)

A I República cai com o golpe militar iniciado em Braga e continuado pelas outras cidades naquela que é chamada a Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926, chefiada pelo General Gomes da Costa. Dá-se início à Ditadura Militar. O seu objectivo era de terminar o país da desordem, revolta permanente, das greves e arruaças, dos atentados e restaurar as finanças. Para esse fim, é nomeado a 27 de Abril de 1928 para a Pasta das Finanças o professor da Universidade de Coimbra, o Doutor António de Oliveira Salazar. Em 1933, com uma nova Constituição entramos no período do Estado Novo chefiada por Salazar agora Presidente do Conselho de Ministros sob a seguinte ideologia: Deus, Pátria e Família, onde ele era o "Chefe" da Pátria.

Daquilo que se pode dizer a partir daqui é ainda hoje um debate público, pois uns defendem que foi um período de fome, miséria, analfabetismo, da agricultura de subsistência, da censura, da PIDE e dos presos políticos, da Guerra Colonial e do atraso em relação a toda a Europa. Outros sublinham que foi, e foi de facto, o período de maior prosperidade que a economia portuguesa conheceu principalmente à custa da mão-de-obra barata e do investimento estrangeiro, da neutralidade durante o período da 2ª grande guerra mundial e do último império mundial. O facto, é que a Ditadura Militar de 1926 - 1933 e o Estado Novo de 1933 - 1974 de Salazar e Marcelo Caetano foram o regime autoritário mais longo da Europa Ocidental do séc. XX. A propaganda política de inspiração facista, parcialmente católica e tradicionalista imperaram com o intuito de auto-clamar o nome de Portugal e de ser português mostrados pelo colonialismo ou pela Mocidade Portuguesa. Um estado fechado sob si mesmo, onde o lema do povo era a Fé, o Fado e o Futebol.

II Grande Guerra Mundial (1939 - 1945)

Portugal foi neutro durante o período negro da história mundial do séc. XX. Salazar foi inteligente ao negociar com as duas partes nos momentos-chave da História, primeiro com Hitler e depois com Churchill durante a invasão aliada vinda em grande força dos E.U.A. O objectivo de preservar a população portuguesa e Portugal foram atingidos, embora no período do pós-guerra tivesse havido um abalo ao Estado Novo, pois todas as nações europeias começaram a adoptar um regime democrático pluralista. Para combater isto, Portugal ingressa na OTAN ou NATO em inglês em 1949, na ONU em 1955 e AELC ou EFTA em inglês em 1959. Creio que o regime até aqui teve grandes benefícios, mas depois perdeu-se. O período que se segue demonstra bem o princípio do seu declínio.


Legado de grandes construções feitas pelo regime, em que muitas delas tiveram a mão do Eng. Duarte Pacheco:

1. 1938 - Construção exemplo de um dos novos bairros sociais de Lisboa - Bairro de Alvalade

2. 1940 - Aeroporto da Portela em Lisboa

3. Anos 40 - Marginal Lisboa - Cascais

4. 1944 - Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa - tem o mesmo formato que a Ponte da Arrábida no Porto

5. 1944 - Estádio Nacional em Oeiras

6. 1951 - Barragem de Castelo de Bode na bacia do rio Zêzere perto de Tomar

7. 1953 - Hospital de Santa Maria em Lisboa - do mesmo género ao Hospital de S. João no Porto

8. 1960 - Padrão dos Descobrimentos em Belém

9. 1961 - 1º troço Auto-Estrada Lisboa - Vila Franca de Xira

10. 1966 - Ponte Salazar, depois renomeada para Ponte 25 de Abril entre Lisboa e Almada

11. 1969 - Início da Construção da grande barragem de Cahora Bassa em Moçambique

Guerra Colonial Portuguesa (1961 - 1974)

A também chamada Guerra do Ultramar teve como palcos de guerra Angola, Moçambique e a Guiné-Bissau. Trata-se de um período decisivo para a queda do Estado Novo que fez mobilizar muitos portugueses para a defesa do território nacional de uma nação dita pluricontinental e multi-racial. O esforço económico para manter e fazer a guerra foram grandes, tendo aumentado ainda mais com a subida ao poder de Marcelo Caetano, homem a quem era posta confiança para a mudança dos destinos do país, mas que preferiu continuar com a política anterior. Tudo termina com a 3ª revolução, a revolução dos cravos, a revolução de Abril de 1974.


Outros momentos importantes da História:

29 de Outubro de 1929 - Crash na bolsa de Wall Street

19 Dezembro de 1961 - Invasão e perda dos territórios de Goa, Damão e Diu para a União Indiana

Os 100 anos da História da República Portuguesa - I República


Queria falar deste tema que já vai com algum atraso, mas é sem dúvida importante não esquecer que estamos no ano em que se comemoram os 100 anos da História da República Portuguesa. Eu que gosto muito de História, confesso que este é o período que menos gosto da nossa História como civilização europeia e mundial, provavelmente porque foi um dos piores períodos e um dos mais conturbados. Tentarei resumir o que significa para nós, os que vivem o início do próximo século de provável República e Democracia, o período em que pouco ou nada fizemos e em que não nos identificamos com aquilo que somos hoje e o que éramos antigamente.

I República (1910 - 1926)

A grande revolta à monarquia teve início em 1890 quando o Império Britânico fez um Ultimato a Portugal devido ao projecto de unificação dos territórios compreendidos entre Angola e Moçambique, o chamado mapa cor-de-rosa. Isto provocou um grande descontentamento por parte da população que culminou em 1908 com o regicídio do rei D. Carlos e do seu filho Luís Filipe. Em 5 de Outubro de 1910, o Partido Republicano Português fez um golpe de Estado invadindo os Paços de Concelho em Lisboa implantando a República. O então rei D. Manuel II fugiu para Inglaterra.

Formou-se um governo provisório chefiado por Teófilo Braga. Em 1911, foi aprovada a Constituição da República e Manuel de Arriaga foi nomeado Presidente da República. Foi adoptada a Bandeira Nacional Portuguesa que hoje conhecemos e o hino nacional. Com a Constituição, saliento a separação da igreja com o Estado e a lei do divórcio.

I Grande Guerra Mundial (1914 - 1918)

Portugal participou na guerra a partir de Fevereiro de 1916 devido à aliança secular que mantém com a Inglaterra. Além de Angola e Moçambique, foi na Flandres, na batalha de La Lys que 20.000 homens comandados pelo General Gomes da Costa defenderam as linhas da frente da guerra, naquela que foi a nossa 2ª maior derrota de sempre depois da Batalha de Alcácer Quibir no norte de África no séc. XVI. A desordem reinante em Portugal, o fraco moral das tropas e a sua não rendição por outras tropas foi a principal causa deste fracasso português.

Em Dezembro de 1917, houve em Lisboa uma revolução nacionalista chefiada pelo Dr. Sidónio Pais que saiu triunfante. Em Maio de 1918 foi eleito directamente como Presidente da República pelo povo, mas devido às tais desordens, desavenças e da agitação política que se vivia, é assassinado na estação do Rossio em Dezembro do mesmo ano.

Portugal desde da revolução que fez cair a monarquia nunca se encontrou. O país vivia na miséria, tinha uma fraca economia, sustentada pelas colónias africanas e uma dívida cada vez maior. O objectivo dos republicanos nunca teve o efeito desejado, onde o assalto ao poder era constante.

Acontecimentos importantes:

13 de Maio de 1917 - Aparição da Nossa Senhora em Fátima

30 de Março de 1922 - Gago Coutinho e Sacadura Cabral fazem a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

Continua com a II República...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Portugal 4-0 Espanha?


Isto aconteceu? Estarei a sonhar? Ou o Sócrates prometeu-lhes um 2011 sem impostos se o fizessem para distrair o povo? :) Fica para a história um jogo que eu não dava nada, apenas o vi pela surpresa inédita enquanto jantava. Pena ser a feijões. Aliás, é pena que só ganhem a feijões. Quando é a sério é só treta... Contudo, os meus parabéns!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ordenados do sector público


Deixo aqui algumas curiosidades deixadas pela revista Sábado de 07-10-2010. Ora vejam os cargos que os boys do PS têm e quanto ganham:

1. Administrador da Anacom: Filipe Baptista - 198.172€

2. Administrador das Auto-Estradas de Portugal: Ana Tomaz - 151.200€

3. Presidente e Administrador da NAV: Augusto Luís e Carlos Beja - 109.531€ e 99.710€

4. Presidente do Turismo de Portugal: Luís Patrão - 83.170€

5. Comité de Estratégia dos CTT: Luís Nazaré - 49.000€

6. Administrador da Erse: Ascenso Simões - 188.839€

7. Chairman da Cimpor: António Guerra - 285.384€

8. Presidente da FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento): Maria de Lurdes Rodrigues - ?€

9. Conselho Fiscal da Caixa Seguros: Mário Lino - 26.821€

10. Administrador da Galp: Fernando Gomes - 529.000€

11. Presidente e Administrador da ANA: Guilhermo Rodrigues e Alda Coelho - 184.877€ e 109.486€

12. Administrador da REN: Fernando Andrade - 48.000€

13. Professor na Columbia University: Manuel Pinho - ?€

14. Administrador dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo: Luís Serra - ?€

15. Vice-Presidente do IEFP: Alexandre Rosa - 79.140€

Além disto, e se formos espreitar a RTP?

1. Judite de Sousa: 14.720€

2. José Alberto Carvalho: 15.999€

3. José Rodrigues dos Santos: 14.644€

4. Carlos Daniel: 10.188€

5. Paulo Fragoso (Director de Programas): 12.836€

6. Paulo Dentinho: 5330€

7. Margarida Neves de Sousa: 2393€

8. Hélder Conduto: 4000€

Directores: 5000€
Pivôts: 3500€
Jornalistas:
1. Escalão A: 3000€
2. Escalão B: 2400€
3. Escalão C: 1900€

Sem contar com as ajudas de custos e afins..

Já agora, quanto é que ganham o Presidente da República e o 1º Ministro?
1. Aníbal Cavaco Silva: 10.381€
2. José Sócrates: 7786€

Fora todas as coisas que já sabemos ou imaginamos...

E não esquecer mais esta que é outro buraco sem fundo:
1. Reforma de Manuel Alegre que foi funcionário da RDP durante 3 meses em 1975 antes de ser nomeado deputado pelo PS, segundo a Caixa Geral de Aposentações: 3215,95€!


Meus caros, não se enganem! O aumento de impostos não vai resolver os problemas do país. Vai dar a alimentar ainda muito mais bocas sedentas de negócios e de empregos do estado patrocinados pelo Governo. PS ou PSD, a festa é sempre a mesma...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma medida positiva do governo. Pequena, mas positiva!

Pedro Silva Pereira, o Ministro da Presidência, apresentou uma medida que eu considero positiva. Reparem bem nas diferenças entre classes sociais e a própria lei que só beneficia claramente uma dessas classes em grande margem: a classe política.


Dizia a regra que antes de 2005, podia-se acumular pensões e vencimentos públicos. Pergunto eu: quantos? Todos? Aqueles do género do Manuel Alegre que trabalhou para a RTP 3 meses e ganha de pensão 3000€? Explica muita coisa... o cidadão comum, também, claro!


Depois, alteraram a lei para a regra de 1/3, ou seja, pode-se escolher entre a acumulação de 1/3 do vencimento ou 1/3 da pensão. Sempre a facturar...


Pelos vistos, a partir de 2011, vai deixar de haver acumulações, passando o indivíduo a escolher entre a sua bela pensão ou o vencimento actual. Continuam em grande, mas algo melhorou. Já não é mau de todo...


E a acumulação de reformas, entra na jogada?? Hmmm... Sabem muito... ;)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Errata incrível do OE 2011!!!


Esta não podia deixar passar mais dias: Teixeira dos Santos omitiu 830 milhões de euros no Orçamento de Estado para 2011 e não referiu tal facto durante o debate no parlamento, corrigindo-o com uma errata. Com isto, a nossa despesa pública passou para os apenas 42,3% do nosso PIB. Sem vergonha, nunca se viu tamanha falta de credibilidade naquele que deveria ser o órgão mais importante do nosso sistema político. Sem dúvida, o pior Ministro das Finanças, a alcunha assenta-lhe mais que bem... MUITO MAU!!!

Cavaco, dorme, dorme... agora diz que é da Constituição... inerte!