terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rescaldo das Eleições Presidenciais 2011


Eis os resultados de mais umas eleições, a meu ver, perdidas em Portugal:

Cavaco Silva:     52,94% (2.230.362 votos)
Manuel Alegre:   19,76% (832.362 votos)
Fernando Nobre: 14,10% (593.910 votos)
Francisco Lopes:   7,14% (300.861 votos)
José Coelho:        4,49% (189.036 votos)
Defensor Moura:   1,57% (66.092 votos)

Brancos:    4,26% (191.187 votos)
Nulos:       1,93% (86.531 votos)
Abstenção: 53,3%

Quem vai receber subvenções do Estado, ou seja, quem votou num candidato, foi-lhes dar dinheiro:

Cavaco Silva:     +2 milhões €
Manuel Alegre:   800 mil € 
Fernando Nobre: 650 mil €
Francisco Lopes: 424 mil €

Os outros candidatos nada recebem, pois segundo a lei portuguesa só recebe quem tenha, pelo menos, 5% da contagem total dos votos.


NOTA IMPORTANTE:
Os votos brancos e nulos, nas eleições presidenciais, não contam para a percentagem total dos votos apurados, visto que será eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos. Tal não acontece com as outras eleições.

Parabéns a Cavaco, que já levou um recado de Mário Soares a dizer que foi rancoroso nas suas declarações de vitória. O povinho gosta!

A BRONCA:
Milhares de pessoas não conseguiram votar, algo muito grave, pois é um direito adquirido pela Constituição da República Portuguesa, onde a Comissão Nacional de Eleições se descarta dizendo que não é esta que tutela a parte administrativa das eleições, mas sim, o Ministério da Administração Interna cujo responsável Rui Pereira já se fez lamentar pelo sucedido. Não teve coragem, no entanto, de se demitir pela falha altamente gravosa!

Ainda bem me lembro de ver imagens das últimas eleições Legislativas, onde José Sócrates ao praticar o acto eleitoral, se gabava de agora com o Cartão do Cidadão, toda a gente poder votar em qualquer ponto do país. Uma calunia!!!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Várias razões para não votar em Cavaco Silva!


Antes do sufrágio, deixo aqui bem expostas as razões pelas quais não se deve votar neste homem que foi o nosso Presidente da República durante os últimos 5 anos:

1. Recusa a questões feitas ou comentários pedidos pela comunicação social  até praticamente à campanha eleitoral

2. O caso das escutas ridicularizou-o quando disse que não acreditava que era alvo de pirataria informática. Cavaco, bem-vindo ao sec. XXI!

3. O caso BPN muito mal explicado, onde comprou e vendeu acções a outros preços

4. O caso da sua casa no Algarve na chamada "moradia BPN", onde fez obras sem ter ainda licenciamento

5. A exigência de ser eleito à 1ª volta, pois caso contrário as taxas de juro vão aumentar para Portugal. Que preço tem a democracia, Cavaco?

6. A sugestão de um imposto extraordinário para quem tenha altos rendimentos ao invés de cortes salariais. Para quem quis que o orçamento de estado fosse aprovado a qualquer preço, isto é ridículo!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Entrevista a José Manuel Coelho na RTP1


Só pela diferença, atitude combativa contra Judite de Sousa, contra o sistema, contra o Regime, contra tudo e contra todos, vale bem apena ver e ouvir esta entrevista de José Manuel Coelho. É conhecido por ter sido altamente polémico quando apresentou na Assembleia da Madeira um Relógio ao pescoço e mais ainda quando levou uma bandeira Nazi. Homens como este que se lançam no combate e na crítica a um sistema caducado, são aqueles que eu apoio e são aqueles quem eu admiro. Pela coragem, um bem-haja a José Manuel Coelho. Coelho ao poleiro!!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Entrevista a Fernando Nobre na RTP1


No passado dia 4 de Janeiro de 2010, Fernando Nobre foi entrevistado na RTP1 por Judite de Sousa, naquela que foi a 2ª entrevista realizada aos candidatos à Presidência da República. Foi uma entrevista interessante, calma, onde Fernando Nobre se apresentou de uma outra forma a Portugal e talvez tenha ganho algum carisma que as pessoas ainda não cativaram dele. Alguém do Senhor que é, Fernando Nobre insiste na sua candidatura independente e transversal à sociedade, onde esta tem o dever de se mobilizar se quer mudar algo ou se quer deixar de se queixar e de viver na profunda tristeza tão característica portuguesa. Para mim, o ponto alto da entrevista foi perceber a desigualdade que existe entre um candidato independente e outro que está por detrás do partido, onde a forma de financiamento tem regras diferentes para uns e outros, especialmente a isenção do IVA que os partidos têm. Tudo o resto tem a ver connosco mesmo, ou seja, temos que acreditar que é possível ganhar, que é possível mudar, que é possível dar um rumo diferente a Portugal. A menção a Salgueiro Maia foi o culminar daquilo que eu acredito e eu próprio já escrevi. Foi o herói do sec. XX, um homem que deu tudo, ganhou e retirou-se. Portanto, Fernando Nobre, eu acredito que é possível... que Portugal esteja contigo!!!