domingo, 16 de setembro de 2012

E mais austeridade... Limites ultrapassados!

Novidade! Vem aí mais austeridade! Novo imposto brutal de 7% onde todos os trabalhadores passam a descontar para a Segurança Social, 18% em vez de 11%. Um trabalhador da classe média irá perder com isto mais do que um ordenado anualmente. Um autêntico rombo!!! Estamos a ser literalmente roubados!!!

As outras medidas apresentadas são a diminuição do número de escalões do IRS que ainda não foi bem explicada, portanto, não se sabe por enquanto quem é que vai atingir, mas deve atingir para não variar toda a gente. As pensões acima de 1.500€ vão sofrer mais cortes entre os 3,5 e os 10%, sendo estas mais uma vez injustas perante o trabalho das pessoas e os descontos que fizeram ao longo de uma vida de trabalho. Por fim, serão aumentadas as taxas para bens de luxo para 26,5% como carros ou barcos de recreio ou mesmo imóveis com valor acima do 1 milhão de €.

Por fim outra medida que ainda não tem consenso nas empresas é a descida da TSU em 5,75% de 23,75% para 18% que embora se pense ser um balão de oxigénio, dado que pode aguentar uma empresa na tesouraria e os postos de trabalho dos actuais trabalhadores, pode na verdade ser consequência de mais uma retracção do mercado interno, pois o consumo vai baixar com todas as certezas. No entanto quem beneficia mais destas medidas são as grandes empresas que dominam a economia e a política em Portugal, pois vão mais que poupar e aumentar os seus lucros em mais uns milhões de €. Falo das Galp's, EDP's entre outras...

Na entrevista do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho de 5ªfeira à RTP, não houve quaisquer dúvidas quanto às medidas enunciadas. Depois do blá, blá, blá habitual em que Portugal deve cumprir os seus compromissos com a Troika, e onde me assustei com o que vi porque os modos e os tons eram exactamente iguais aos de José Sócrates, Pedro Passos Coelho quando lhe perguntaram acerca dos cortes do lado da Despesa referiu que esta corresponde aos ordenados da função pública e não às PPP, Fundações, Reforma das Câmaras Municipais, etc. como toda a gente mostra que é.

Tanto assim é que já no fim voltou a frizar:
"O país deve fazer tudo o que estiver no seu alcance para cumprir o acordo assinado com a Troika, por forma a chegarmos aos mercados aos quais nos financiamos de acordo com o tempo estipulado e se até lá não cumprirmos essas metas, não tenho dúvidas que os sacrifícios aos portugueses serão novamente pedidos para cumprir esse fim".

Ainda havemos todos ir para a filinha da sopa...! Pior que num tempo de guerra!!! O governo perdeu-se. De visto como o governo de esperança e de se apresentar com uma equipa capaz de resolver os problemas do país, atacando as verdadeiras raízes que inquinam o sistema, virou-se para o elo mais fraco e sem piedade, está a talhar em grandes cortes a classe média que cada vez tem menos poder de compra e vive uma vida completamente retraída. BASTA! GOVERNO PARA A RUA!!!

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