Ora aí está a primeira queda do Governo do presente executivo. Trata-se de Henrique Gomes e era o secretário de Estado da Energia, pertencendo ao Ministério da Economia liderado por Álvaro Santos Pereira, o tal Ministro que vai sendo a nulidade por completo da equipa de Pedro Passos Coelho.
Esta saída preocupa-me, pois não conhecendo minimamente o seu trabalho, creio que o modo como saiu suscita-me a ideia de que era alguém que estava a tentar começar arrumar a casa no que toca à electricidade e ao poderio, cada vez maior, agora mais com a entrada dos chineses, da EDP. A electricidade que nos últimos anos tem aumentado sempre de ano para ano, contribuindo para lucros record da antiga companhia estatal, está a passos cada vez mais curtos, de vir a ser falada tanto como o aumento do preço dos combustíveis. Vai ser um amargo de boca para todos nós e isto ainda nem começou a sério...
Num Ministério em que até ao presente não há nada que possamos dizer que tenha havido alguma contribuição, nem mesmo com tentativas de explorar alternativas aos combustíveis, outras fontes de energia que o país possa vir a longo prazo usar (era o que eu faria, porque Portugal não tem capacidade para aguentar isto), aponto para que Henrique Gomes fosse o homem que quisesse fazer algo contra o sistema. Agora com Artur Trindade, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, quase que tenho a certeza que vai ser aquele que foi indigitado para não mudar as coisas, em nosso prejuízo. O tempo dirá...
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